Quando se fala em tipos de cirurgia para tratar o câncer, há algumas opções, que variam de acordo com o tamanho e localização do tumor.
A cirurgia é feita por muitas razões. Alguns tipos de cirurgia são menores e podem ser chamados de procedimentos, enquanto outros são grandes operações.
Os tipos mais comuns de cirurgias de câncer são explicados no artigo que compartilho abaixo. Confira e tire suas dúvidas!
Profilática
Ainda pouco difundida no Brasil, a cirurgia profilática tem se tornado uma decisão tomada em conjunto entre paciente, cirurgião oncológico e sua equipe médica para eliminar o risco de desenvolver o câncer em determinados órgãos.
Ela é indicada em casos em que existe alta probabilidade de surgimento da doença, como mulheres com histórico familiar de câncer de mama, que apresentam uma determinada alteração em genes específicos, associados à doença.
Paliativa
É usada para tratar alguma complicação causada pelo câncer. Seu objetivo não é curar o tumor, mas sim reduzir ou eliminar os sintomas que podem estar causando desconforto significativo no paciente.
Um exemplo é a cirurgia ortopédica que é utilizada para evitar fraturas ósseas em caso de metástase (envolvimento ósseo pelo tumor)
Reconstrutiva
O objetivo desta cirurgia é restaurar a aparência e/ou função de um órgão após a realização de uma cirurgia curativa.
Exemplos frequentes são a reconstrução mamária após mastectomia ou o uso de próteses ou enxertos em tumores da cavidade oral.
Citorredutor
Esse tipo de cirurgia é indicada para apenas um tipo de tumor, como o câncer de ovário avançado.
Quando a extensão local do câncer não permite a remoção completa do câncer, pois causaria danos significativos ao órgão de origem do tumor ou a órgãos vizinhos. Nesses casos, o cirurgião remove o máximo possível do tumor.
Quando esse tipo de cirurgia é realizada, é sempre necessário complementar o tratamento com quimioterapia para tentar eliminar o restante do tumor.
Cirurgia radical
Como o próprio nome sugere, a intenção deste tipo de cirurgia é curar a doença oncológica. Para isso, é necessário remover todo o tecido tumoral visível (macroscópico) junto com o aparentemente saudável que circunda a lesão, para eliminar os restos microscópicos do tumor.
Na maioria dos casos, os nódulos mais próximos do tumor são removidos (linfadenectomia). Às vezes, é necessário complementar o tratamento cirúrgico com outras modalidades terapêuticas, como radioterapia e/ou quimioterapia, que podem ser administradas antes ou depois.
Diagnóstica
Seu objetivo é obter uma amostra do tecido suspeito para posteriormente observar ao microscópio as células que o compõem. Desta forma é possível descartar ou confirmar a existência de câncer. Diferentes técnicas cirúrgicas podem ser usadas para fazer um diagnóstico preciso da natureza da lesão.
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Fique sempre atento aos sinais
Como é possível perceber, há diferentes tipos de cirurgia para tratar o câncer, com algumas visando eliminar completamente o tumor, enquanto outras possuem função diagnóstica.
Um ponto importante é também estar atento aos sinais, permitindo que o diagnóstico possa ser feito o mais precocemente possível, maximizando ao máximo as chances de cura.
Por fim, espero que tenha compreendido quais os tipos de cirurgia para tratar o câncer e, para saber o que fazer caso venha a ser diagnosticado com a doença, clique no botão abaixo e confira o ebook que preparei com o tema “Fui diagnosticado com o câncer! E agora??”