A oncologia integrativa é um campo de tratamento do câncer centrado no paciente e baseado em evidências que usa práticas da mente e do corpo.
Seu objetivo é otimizar a saúde, a qualidade de vida e os resultados clínicos ao longo de todo tratamento do paciente. Também ajuda as pessoas a prevenir o câncer e a se tornarem participantes ativos antes, durante e após o tratamento do câncer.
No artigo que compartilho com vocês abaixo, explico mais sobre esta abordagem, e qual a diferença entre a oncologia integrativa da tradicional. Siga a leitura e tire suas dúvidas!
O que é oncologia integrativa?
A oncologia integrativa é uma abordagem holística e centrada no paciente para o tratamento do câncer.
Utiliza tanto tratamentos convencionais, como quimioterapia, imunoterapia, radioterapia e cirurgia, em conjunto com tratamentos de medicina complementar, visando aspectos físicos, mentais e espirituais do paciente.
Ela é projetada para aliviar o sofrimento do paciente, abordar o importante impacto emocional e psicológico do câncer, bem como aliviar os sintomas das doenças e aliviar os efeitos colaterais dos tratamentos convencionais.
Vários estudos demonstraram o benefício e o potencial do tratamento integrativo do câncer na redução do sofrimento do paciente e na melhoria das perspectivas de longo prazo.
Por exemplo, a Society for Integrative Oncology emitiu diretrizes de evidências sobre terapias integrativas para indicações específicas durante e após tratamentos de câncer de mama.
Intervenções mente-corpo como meditação ou ioga, nutrição, acupuntura, aplicações holísticas também fazem parte dessa abordagem, de forma multidisciplinar e coordenada.
Principais benefícios
O que a oncologia integrativa procura fazer é pegar onde a oncologia convencional deixa de lado e melhorá-la muito, incorporando terapias baseadas em evidências.
O valor está em oferecer uma abordagem do melhor dos dois mundos para o tratamento do câncer.
O princípio geral por trás da oncologia integrativa é que levamos os melhores aspectos da medicina moderna e os melhores aspectos da medicina natural.
Então, combinamos essas duas filosofias de forma estratégica para que o protocolo de tratamento seja personalizado para cada paciente.
Além disso, é preciso deixar claro que não rejeitamos nenhum tratamento, a menos que sintamos que os danos superam os benefícios potenciais.
Cada paciente é único
Por fim, um dos principais benefícios da oncologia integrativa se comparada à oncologia tradicional está no fato dela ser centrada no paciente.
De dessa forma, trabalhamos com o conceito de que cada câncer é único, e por isso precisa de uma abordagem individual.
E isso é uma grande mudança em relação ao que muitas pessoas estão recebendo de seu oncologista em termos de este é o seu diagnóstico e este é o seu tratamento. Ou seja, não podemos ter o mesmo diagnóstico e o mesmo tratamento para duas pessoas diferentes.
Como resultado dessa individualidade, cada caso vem com sua própria parcela de obstáculos e desafios. Ao negar essa individualidade, a oncologia convencional provavelmente afeta negativamente muitos de seus desfechos.
Isso não quer dizer que a oncologia convencional não receba bons resultados. No entanto, aprendemos que, adaptando o tratamento ao paciente individual, você pode direcionar o câncer de uma maneira mais eficaz para tratá-lo, minimizar os danos colaterais e oferecer a melhor chance de um bom resultado.
Uma abordagem única na oncologia integrativa
Como vimos, a oncologia integrativa é uma evolução da oncologia tradicional, a aperfeiçoando para modelos únicos com cada paciente.
E mais que apenas tratar aspectos físicos, cuida do paciente de forma holística, procurando lhe dar um tratamento completo tanto para o corpo como para mente.
Desejo por fim que tenham compreendido a diferença entre a oncologia integrativa e tradicional e, para mais dicas e informações, me siga também em meu Instagram e Youtube!